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Nos últimos anos as perturbações mentais em crianças e jovens têm aumentado, tendo a sua prevalência sido impulsionada pelo período pandémico. A sua persistência constitui um dos principais preditores dos problemas de saúde mental na idade adulta, com elevados custos sociais e económicos para as comunidades e sociedade em geral.
As evidências científicas destacam a importância de agir preventivamente e de promover a saúde mental em contexto escolar. Desde que bem implementados, os programas promotores da saúde mental evidenciam resultados estáveis e duradouros no desenvolvimento saudável e bem-estar mental das crianças, jovens, famílias e comunidades (OPP, 2014).
Se os programas, em contexto escolar, forem desenhados com o propósito de incrementarem os fatores de proteção e minimizarem os fatores de risco da doença mental, está-se simultaneamente a prevenir futuras perturbações, a criar condições para ajudar quem apresenta sintomas, e a promover a literacia em saúde mental. Intervir em contexto escolar é uma oportunidade única para abranger grupos alargados de crianças e jovens, cujos custos controlados e reduzidos, incorrem em benefícios significativos a prazo.
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